2 Coríntios 6. 14 Não vos prendais a um jugo desigual com
os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão
tem a luz com as trevas?
Não
existe momento de fervor evangelístico na vida de um cristão maior do que no
momento em que ele decide que irá levar a Jesus uma moça descrente pelo qual
ele está apaixonado (o mesmo vale para as moças).
Orações
são feitas, jejuns são realizados no intuito de trazer determinada pessoa para
nosso lado. Mas é essa a vontade de nosso Deus para nossas vidas?
O
dicionário define jugo como sendo uma peça de madeira que é utilizada para unir
dos dois, para que andem no mesmo compasso puxando um arado ou uma carroça. Conscientes
da definição da palavra jugo, devemos passar aos motivos que levaram o Apóstolo
Paulo a nos orientar no sentido de não nos colocarmos em uma situação de desigualdade
espiritual.
Colocando
a brincadeira deste texto à parte devemos seguir o conselho apostólico:
Não
devemos nos prender romanticamente e emocionalmente a pessoas que não seguem as
orientações dadas pelo Mestre. Bem certo que ao longo de nossas vidas
encontramos pessoas pelas quais nos afeiçoamos. Porém esta relação deve se
desfeita ou minimizada em determinado ponto de nossa vida. Esta não é uma
tarefa fácil, porém é extremamente necessária.
Se de
alguma maneira nossas relações estiverem pautadas em um jugo desigual,
certamente em algum momento nossos passos serão afinados aos moldes mundanos. Pois
infelizmente nossos esforços evangelísticos perdem o ânimo bem mais rápido do
que a vontade de nossos conhecidos de nos levarem para o outro lado da força.
Ou
fazemos amizades e firmamos o compromisso de uma vida com servos do Senhor e
juntos levamos a carga do Evangelho sabendo que o próprio Cristo nos ajudará em
tal missão ou nos fazemos servos do inimigo e carregaremos a carga do pecado
por toda uma vida e por fim receberemos a condenação.
Humberto Baía
Comentários
Postar um comentário