Salmos 73. 2 Quanto a
mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os
meus passos.
Na carta do Apostólo
Paulo aos crentes de Roma está registrado que tudo o que foi escrito, para
nosso ensino foi escrito. E é exatamente o que vemos nestes 28 versículos do
salmo 73.
O protagonista deste
hino se chama Asafé, este homem era da tribo de Levi, tribo esta que não
recebeu herança como as demais tribos na tomada da terra prometida. Este levita
tinha uma vida piedosa, voltada completamente para os assuntos litúrgicos da
nação de Israel, porém em algum momento ele parece ter trocado o dono do
trabalho pelo trabalho que ele realizava.
Algo estava fingindo o
coração deste compositor. Ao contemplar como a sociedade caminhava e como os
ímpios prosperavam até mesmo no meio da
adoração no templo ele entristeceu-se. Estaria mesmo valendo a pena limpar as
mãos na inocência?
Ele agia sempre de
forma nobre e honesta, mas o que sobrevinha sobre ele era só aflição e males.
Seu coração se amargou e até suas entranhas se comoveram.
Ele estaria errado, e
os outros certos? Não, Asafé estava com a razão. O salmista afirmava que para
as pessoas de seu tempo os ímpios chegavam a ter tal nível de importância que
as demais pessoas o imputavam como fonte onde se devia saciar a sede a grandes
sorvos.
Após seu momento
inicial de dúvida, Asafe contemplou adiante o fim dos ímpios. Com suas mãos
eles fincaram alicerces profundos pensando que estariam seguros. Porém, eles
não sabiam que seus pés estão posto em locais extremantes escorregadios e a
qualquer momento poderiam escorregar rumo à perdição eterna.
Sucesso, dinheiro, fama,
todas estas coisas obscurecem as mentes de inúmeras pessoas. Até Asafé foi
enganado momentaneamente pela aparência terrena. Mas esse levita chegou ao
conhecimento que somente Deus poderia ser a fortaleza de seu coração.
Humberto Baía.
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