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A prosperidade dos ímpios - Devocional de 13 de Março.



 

Salmos 73. 2 Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.

 

Na carta do Apostólo Paulo aos crentes de Roma está registrado que tudo o que foi escrito, para nosso ensino foi escrito. E é exatamente o que vemos nestes 28 versículos do salmo 73.

O protagonista deste hino se chama Asafé, este homem era da tribo de Levi, tribo esta que não recebeu herança como as demais tribos na tomada da terra prometida. Este levita tinha uma vida piedosa, voltada completamente para os assuntos litúrgicos da nação de Israel, porém em algum momento ele parece ter trocado o dono do trabalho pelo trabalho que ele realizava.

Algo estava fingindo o coração deste compositor. Ao contemplar como a sociedade caminhava e como os ímpios prosperavam até mesmo  no meio da adoração no templo ele entristeceu-se. Estaria mesmo valendo a pena limpar as mãos na inocência?

Ele agia sempre de forma nobre e honesta, mas o que sobrevinha sobre ele era só aflição e males. Seu coração se amargou e até suas entranhas se comoveram.

Ele estaria errado, e os outros certos? Não, Asafé estava com a razão. O salmista afirmava que para as pessoas de seu tempo os ímpios chegavam a ter tal nível de importância que as demais pessoas o imputavam como fonte onde se devia saciar a sede a grandes sorvos.

Após seu momento inicial de dúvida, Asafe contemplou adiante o fim dos ímpios. Com suas mãos eles fincaram alicerces profundos pensando que estariam seguros. Porém, eles não sabiam que seus pés estão posto em locais extremantes escorregadios e a qualquer momento poderiam escorregar rumo à perdição eterna.

Sucesso, dinheiro, fama, todas estas coisas obscurecem as mentes de inúmeras pessoas. Até Asafé foi enganado momentaneamente pela aparência terrena. Mas esse levita chegou ao conhecimento que somente Deus poderia ser a fortaleza de seu coração.

 Leia sempre a Bíblia!

Humberto Baía.


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