Jó 6. 6 Ou comer-se-á sem sal o
que é insípido? Ou haverá gosto na clara do ovo?
Muito temos a aprender
com a história de Jó. Homem íntegro de coração reto e que se desviada do mal. Que
mesmo em uma época onde ainda nenhum escrito sagrado existia, ele havia feito
um pacto de jamais colocar algo mau diante de seus olhos.
Mesmo vivendo uma vida
justa, Jó foi tomado de assalto pela calamidade. Perdera todos seus bens, todos
seus filhos e sua saúde em pouquíssimo espaço de tempo.
Na miséria ele passou a
morar em um lixão, consolado apenas por um caco de barro. E sendo dia após dia
ofendido e confrontado por sua mulher, a única remanescente de sua família.
Passado algum tempo,
três amigos seus, sabendo do sinistro que lhe assomara, o visitam. E ao
comtemplarem a ruina de eu amigo, estes três homens permanecem uma semana em
profundo silêncio diante do vulto que fora Jó que estava diante deles.
Entretanto, passado este período, um de seus amigos passa a acusa-lo de ter de
alguma forma desobedecido as leis universais de Deus.
Jó que até ali não
havia levantado a voz em sua defesa, ou tinha confrontado o criador passa a
defender-se diante das acusações que lhe eram impostas. Porém tanto a teologia
de Jó (Seu conhecimento do divino) como de seus amigos estava incompleta.
Este livro está entre
os escritos chamados de sapienciais, ou seja, eles buscam a reflexão de seus
leitores sobre aspectos da vida humana. Sendo assim a vida de Jó deve nos
ensinar algo.
Em sua defesa ele
afirma que as flechas de Deus estavam cravadas nele. Pois era evidente que isso
se tratava de um castigo de Deus sobe sua vida. E para afirmar isso ele passar
a declara uma sequência de perguntas retóricas. “Haverá gosto na clara do ovo?”.
A lógica humana usada por Jó em sua defesa era deficiente, não podia se aplicar
a todos os aspectos da vida e não lhe daria uma reposta satisfatória para suas
indagações.
Depois de contender com
seus amigos e até com Deus. Jó tem a revelação de Deus de que ele e seus amigos
estavam equivocados.
Com glória o senhor se
revela a Jó e este reconhece em humildade que de fato não sabia de nada e que
não deveria depositar em demasiado sua existência na lógica humana.
Jó afirma no final da
narrativa que antes só conhecia a Deus de ouvir, mas que então, depois de
passar por tanta dor e sofrimento os olhos deles puderam ver o Rei.
A lógica humana pode
nos dar muitas respostas, porém não todas. As maiores repostas para nossos
dilemas só podem ser obtidas na sabedoria que vem do alto direto do pai das
luzes.
Humberto Baía.
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